O fenômeno da mediunidade está sujeito às influências energéticas dos
Espíritos ligados ao bem ou dos Espíritos ligados ao mal. Essa ordem de
influências determinará o panorama básico da manifestação em si bem como o
desenrolar do evento e os resquícios que restarão do intercâmbio espiritual.
Mas, para entender profundamente a questão do
nível de influências, é necessário antes saber como essas influências
espirituais se estabelecem e qual a parcela de responsabilidade do médium no
momento de uma comunicação espiritual. É sabido que o principal componente de
atração entre encarnados e desencarnados chama-se SINTONIA. Se eu mexo no
sintonizador do meu rádio para captar determinado programa, eu estou
estabelecendo uma sintonia. Ao me deparar com o som que me agrada, eu ali fico
curtindo o som até que eu me canse e desligue ou mude de estação em busca de
nova audição. Nesse sentido, não é demais afirmar que, ao longo do tempo, meu
processo de afinidade com determinada estação me fará conhecedor profundo da
qualidade de som, dos apresentadores, das vinhetas e das músicas que ali tocam.
Isso significa que eu me tornei um expert naquela rádio, podendo tornar-me um
divulgador. Nesse instante, aquela rádio tornou-me um seguidor dela.
O que tudo
isso tem a ver com a mediunidade? Nossa afinidade com determinada faixa
vibratória vai nos colocar em contato com espíritos que fazem estágio na
alegria, na dor, na indiferença, na ignorância, no amor, no bem ou no mal. Toda
a sorte de acontecimentos se dará, daí em diante, seguindo os ritmos consoantes
com as características específicas de cada um desses sentimentos que transmutam
frequentemente nossas vibrações àuricas.
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