Quem sou eu

Iniciada desde os 05 anos de idade por mentores espirituais, sou médium clariaudiente, o que fez-me percorrer vários caminhos em busca de esclarecimento e aperfeiçoamento espiritual, e atualmente dedico-me a religião Wicca, onde verdadeiramente me identifico. Trago o conhecimento sobre Fitoterapia, Aromaterapia, Herbologia, Cristaloterapia, Tarot, Florais de Bach, Feng-Shui, Numerologia Kármica e Hebraica, Cartas Ciganas, Radiestesia e Cromoterapia. Enfim, conhecimentos adquiridos ao longo destes 37 anos de sacerdócio dedicados à vida esotérica e às terapias holísticas.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

A origem do Tarot


      Muitas polêmicas giram em torno da origem do Tarô. Alguns estudiosos acreditam que foi Thot quem introduziu o Tarô no Egito. Os egípcios atribuíram a  Thot a invenção  dos hieróglifos e da linguagem. Foi encarregado de levar as almas dos mortos para o outro lado do rio que separa os mundos.
      O Tarô sintetizava princípios e conhecimentos que seriam passados adiante, pois para os antigos egípcios, as letras eram deuses e simbolizavam idéias e os números eram sagrados.
      Outros estudiosos atribuem a origem do Tarô ao antigo Oriente, a Índia e Pérsia. Há evidências históricas que as cartas já existiam no século XIV, embora tenha chegado à Europa na mão dos ciganos procedentes da Índia ou do Egito, por volta do século XV.
      Eliphas Levi, filósofo e estudioso dos símbolos e padre da Igreja Romana, acredita ser o Tarô um alfabeto sagrado e culto atribuídos aos hebreus. Ele encontrou no Tarô a base das ciências, da vida e da Cabala.
      No seu livro Dogma e Ritual de Alta Magia”, do século XIX, ele divulgou a vinculação entre os Arcanos Maiores e as 22 letras do alfabeto hebraico. Ele teve acesso a manuscritos, de origem desconhecida, que o colocaram em contato com a  tradição gnóstica perdida ou, pelo menos, oculta. Levi percebeu que a Cabala ou Árvore contém 22 caminhos por meio dos quais as “Sphiroths” ou numeração se interligam. Concluiu que as 22 “Sphiroths”, as 22 letras do alfabeto hebraico e as 22 cartas dos Arcanos Maiores representavam uma unidade para a “Grande revelação”. Diz ele:
“O Tarot, livro miraculoso, fonte de inspiração de todos os livros sagrados dos povos da antiguidade, é o mais perfeito instrumento de adivinhação.
 Pode ser usado com total confiança por causa da precisão analógicas de suas figuras e de seus números. De fato, os oráculos deste livro são sempre rigorosamente verdadeiros, e até mesmo quando ele não prediz coisa alguma, sempre revela algo que está oculto e dá os mais sábios conselhos para aqueles que o consultam...
Como um livro cabalístico erudito, apresenta todas as combinações que revelam a harmonia preexistente entre símbolos, letras e números.”
 Eliphas Levi

       Na versão de Levi a primeira lâmina corresponde ao Arcano I (O Mago) ao invés de o Louco. Ele também dá uma nova versão às cartas do Carro e do Diabo.

      Até o século XVIII o baralho do Tarô era usado apenas pelos ciganos, por bruxos e pessoas “pouco respeitáveis” em geral. Mas em 1781, Court de Gébelin, pastor da Igreja Reformada, ocultista e arqueólogo francês, resgatou o Tarô para as elites européias e editou um livro em nove volumes sob o título “O Mundo Primitivo Analisado e Comparado com o Mundo Moderno”. Para Gébelin, sua origem é egípcia e suas cartas devem ser encaradas com um livro sobre religião e filosofia, sobre a história da criação do mundo.
      Papus (1865), ocultista e médico francês, a sabedoria da antiga Índia e Egito tinha a síntese do Tarô. Foi fundador da Ordem Maçônica dos Martinista, escreveu o livro “O Tarô dos boêmios” e fez um baralho com inspiração egípcia e correspondendo com as letras hebraicas.
      O primeiro baralho conhecido foi pintado pelo artista Jacquemin Grigonnur em 1392, para a coroa francesa. Deste são conservadas apenas 17 cartas na Biblioteca Nacional de Paris. Com a entrada do século XV, e com as mudanças na Europa, surge uma série de baralhos, especialmente na Itália.
      Existe uma série de jogos com rituais específicos para os diversos fins.

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